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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CORRIJA PIAU! (JUMBINHO)


CORRIJA PIAU!

Livros ou apostilas? Essa será uma das primeiras decisões que caberá a Paulo Piau, candidato eleito em Outubro último, assim que ele assumir a Prefeitura de Uberaba e deixar seu atual cargo de Deputado Federal.
 
O atual alcaide, Anderson Adauto, há algum tempo, dispensou uma licitação (concorrência pública) e gastou mais que doze e meio milhões de Reais para adquirir apostilas para a rede municipal de ensino, e com isso dispensar os livros didáticos, que tradicionalmente eram escolhidos pelos próprios professores, e bancados pelo governo federal.
 
O material adquirido pela atual administração frustrou expectativas, além de conter erros crassos e usar linguagem inadequada à realidade dos alunos do município, a tal ponto que as escolas estaduais de Uberaba quebraram um tabu e superaram as municipais em exames de avaliação de ensino.
Quando assumir sua cadeira na Prefeitura de Uberaba, em 1o de Janeiro, Piau encontrará muitas dívidas a pagar, praças detonadas, banheiros públicos a construir, salários defasados, muitas outras obras por fazer e consertar, escolas por ampliar...
 
Há estabelecimentos de ensino sem biblioteca, com excesso de alunos por sala, contando com apenas um vaso sanitário para dezenas de professores e demais funcionários se aliviarem em um curto espaço de tempo, que seria o recreio.
 
Se Adauto gastou R$ 12,5 milhões de nossos impostos, quanto gastará Piau se tomar a decisão incorreta? Quinze? Vinte milhões? E de onde virá esse dinheiro? Terá que ampliar a indústria das multas? Multiplicará os custos de IPTU? Criará novas taxas?
 
É bom lembrar que o professor do município de Uberaba é mal remunerado, tanto que há processos seletivos que sequer preenchem as vagas, outro evento que se nota é a migração dos docentes para a rede estadual em busca de melhores salários.
 
Uma breve consulta a um dicionário, que se trata de um livro e não uma apostila, observamos que o substantivo apostila designa um “resumo de livro”, portanto, compacta-se em uma apostila aquilo que amplia-se em um livro.
 
Deixar de usar os livros escolhidos pelos docentes municipais após se debruçarem sobre os mesmos, de autores consagrados nacionalmente, adquiridos com verba federal e injetar a grana da educação em uma escola particular, que atende a alunos de uma realidade diversa aos da rede pública, é um ato errôneo.
 
Corrija Piau!

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