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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BICICLETA



Por sermos um país pobre, o carro brilha como símbolo de status. Aqueles que estão atrás do volante se sentem donos das ruas e portanto exigem obediência de seus súditos, os pedestres e ciclistas.

Uberaba, que tem até semáforo para o rei e seus amigos entrarem na Prefeitura, não é diferente. Em nosso trânsito quem manda é o carro, o transporte coletivo perde a preferência e encontra suas paradas ocupadas por automóveis, os pedestres são alvos fáceis de atropelar e os ciclistas perambulam entre a vida e a morte.

Ciclovias, como a da Univerdecidade, estão detonadas, estacionamento para bicicletas no centro e em prédios públicos inexistem, muita verba é gasta com publicidade visando enaltecer a administração, mas nunca com a finalidade de educar os cidadãos para o trânsito.

O B. Boa Vista por exemplo, poderia ganhar na R. Espanha beirando a ferroviária, uma faixa exclusiva para quem pedala, minorando conflitos e mortes na Av. Elias Cruvinel.

Mudar o quadro atual é possível, começando por nós enquanto usuários das vias, temos que olhar as avenidas e enxergar seres humanos. Ainda há esperança de que vejamos prefeitos e vereadores deixarem o carro em casa e pedalarem até o local onde prestam, ou deveriam prestar, serviço público.

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