O vice de Dilma Roussef, eleito duas vezes
em coligação com o PT, não está acertando o passo no que diz respeito à
governança do País. Após substituir a “querida” de Lula, deposta por ter
cometido crimes de responsabilidade ao fazer traquinagens com a contabilidade
da Nação, Temer começou a escalar o Ministério dos sinistros, toda semana tem Ministro
envolvido em escândalo e o Presidente, ao invés de tomar frente e afastá-los,
inicialmente tenta levar as denuncias contra os mesmos em “banho Maria”, mas
tal tática tem se mostrado desastrosa.
Se temos um poder executivo amarrado em
regras de governabilidade que forçam nossos presidentes da república a acertar
e aceitar indicações de partidos para o preenchimento de cargos, por outro lado
deveríamos ter mandatários que impusessem regras de castidade aos indicados, ou
seja: o cargo pode pertencer a um partido, mas o nome indicado tem que estar
acima de denuncias e processos legais.
O controle dos gastos públicos e a reforma
na previdência social se mostram necessários, mas terão pouco apoio popular se
não vierem acompanhados de cortes na própria carne, que os poderes da república
deveriam efetuar. O cidadão tem visto os políticos se aposentarem precocemente,
mas é informado pela imprensa que terá que trabalhar mais anos para alcançar
seus direitos previdenciários. As pessoas e empresas se encontram trancadas à
espera de quem as proteja da criminalidade enquanto vêem os impostos aumentarem
e os policiais se aposentarem com apenas vinte e cinco aos de trabalho, sendo
promovidos e recebendo salários integrais.
Atitude, é isso que o brasileiro esperava
de Temer, pois o mesmo tem muito a propor e corrigir, mas está desperdiçando
suas energias em atos que não melhoram o bem estar da população.
Temer tem que sentar e cumprir o seu dever,
caso contrário um outro sentará em sua cadeira antes de 2019.
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