O governo Dilma, em 2013, beirou a
irresponsabilidade ao forçar a redução das taxas de energia, o
objetivo era agradar ao eleitor e segurar os índices de inflação.
A Presidente criou, desta forma, uma situação artificial que já
está cobrando seu preço: só nos últimos dias tivemos um aumento
superior a 15% no valor da conta, e vem mais por aí.
O preço da eletricidade no
Brasil, apesar de nosso imenso potencial hidrelétrico, é um dos
maiores do mundo, e, para variar, os governos federal, estadual e
municipal estão por trás disso, exigindo seus impostos, encargos e
tributos.
O município nos cobra a CIP,
contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, o
governo estadual cobra o ICMS, Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços (o governo de Minas isenta os consumidores
que consumam menos que 90 Kwh por mês).
E o federal? Cobra 10, isso
mesmo, dez encargos e tributos: 1- Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS; 2- Programa de
Integração Social - PIS/PASEP; 3- Programa de Incentivos às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, no qual os recursos
arrecadados vão para programas de incentivo ao uso de fontes
alternativas de energia elétrica no País;
4- Recurso para pesquisa e
desenvolvimento - P&D, os recursos são investidos em programas
de desenvolvimento e de eficiência energética; 5- Encargos e
Serviços do Sistema – ESS, esse encargo foi criado por ocasião do
estabelecimento de “regras de mercado”, utilizadas para a
elaboração da contabilização das operações de compra e venda de
energia de curto prazo no âmbito da Câmara de Compensação de
Energia;
6- taxa de custeio do operador
nacional do sistema – ONS, taxa usada para o custeio do Operador
Nacional do Sistema; 7- Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia
Elétrica – TFSEE, taxa que arrecada os recursos necessários para
custear a atividade da Aneel; 8- Conta de Desenvolvimento Energético
– CDE, o recurso é usado para o desenvolvimento energético dos
estados e para financiar programas de eletrificação (Luz para
Todos, por exemplo) para promover a universalização do serviço de
energia elétrica; 9- Cota de Consumo de Combustível – CCC, o
recurso pago nessa cota pela concessionária é usado pelo Governo
Federal para subsidiar a operação de usinas termelétricas que usam
combustíveis fósseis; 10- Reserva Global de Reversão – RGR.,
encargo criado para arrecadar recursos que serão usados na forma de
empréstimo para as empresas do setor elétrico, seja na construção
de linhas, subestações, hidrelétricas, etc.
Para enxergarmos melhor, acendemos
a luz, mas neste momento nosso dinheiro vai para locais onde jamais
poderá ser visto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário