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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Na Idade da Pedra


Na Idade da Pedra

Nem é bom saber, mas pode acreditar: os paralelepípedos, pés-de-moleque e outros calçamentos, em Uberaba, compõem um “solo sagrado”, acontece que não se pode asfaltar onde há pedras ou bloquetes de concreto, pode crer: por motivos históricos.

Uberaba não é, e não tem vocação para cidade turística, sequer atrai visitantes a lazer, nossas ruas de paralelepípedos são descontínuas, comumente sofrem ataques do Codau e da chuva, além disso a Prefeitura não dispõe de profissionais (os calceteiros) para conservar e repor tais pisos.

É notório o despreparo do poder público para preservar o que realmente interessa, basta ver o que fizeram com o casarão histórico de Peirópolis, tudo a peso de ouro.
Contrariando o bom senso, estamos a proteger a fachada do finado Jornal Lavoura e Comércio, mas deixamos escapar sua coleção completa de edições, arrematada a preço vil e levada para Uberlândia.

Nesta cidade, que a toque de caixa e a força de canetadas, querem ver histórico-turística pouco há de semáforos para pedestres, e pior, se preocupam em preservar algumas casas velhas de estilo arquitetônico e gosto questionável, ao mesmo tempo que deixam demolir banheiros públicos, que deveriam ser respeitados como “necessidades contemporâneas dos que necessitam fazer sua necessidades”.

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