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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A MATANÇA E O MATAGAL


A matança e o matagal

O mosquito da dengue, ou pelo menos o tataravô dele, é mais antigo que o ser humano. Quando nossos ancestrais sequer tinham vasos de flores nas cavernas ou conheciam a roda e seus famigerados pneus, os parentes do “aedes” já existiam e se reproduziam. Mas onde? - No mato! Em acúmulos de água gerados naturalmente.

Uberaba é a capital mineira da dengue, já computa três mortes advindas de sua forma hemorrágica. Apesar do poder público, especialmente na era Anderson, culpar os cidadãos e suas casas, há fatores mais relevantes.

O ex-prefeito deixou a cidade emporcalhada devido ao desleixo com áreas públicas como praças, canteiros, cemitérios, escolas e terrenos pertencentes ao município. Multou o cidadão mas não cumpriu seu dever.

A questão das caçambas de entulhos, que devido a atos da prefeitura se tornaram artigo de luxo, intensificou o problema. Têm sofás espalhados por tudo quanto é terreno vago, mas não há um serviço regular de coleta desses e outros trecos para simplificar a vida do pagador de impostos.

Mudou o prefeito, mas o governo Piau parece ainda estar no ponto morto, as equipes de limpeza não vencem a força e determinação do mato. Há lugares que o pedestre para caminhar tem que levar a foice ou a roçadeira.

Temos que tomar providências ou seremos extintos pela matança do matagal.

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