Em 2015 o Governador Pimentel assinou um acordo com o sindicato dos professores de nosso estado, o SIND-UTE MG. O que foi combinado virou lei ao ser aprovado pela Assembleia de Minas, foi criado uma tabela de aumentos escalonados que elevaria o vencimento dos educadores até atingir o piso nacional da categoria em 2018.
No dia do acordo, 15/05/2015, Pimentel
pronunciou: “Nós estamos quitando uma dívida histórica com os professores da
rede estadual de ensino.” e mais: “nós obtivemos o consenso necessário para dar
esse passo histórico”.
Se o acordo era histórico, conforme
propagou o governo (teve até campanha publicitária para divulgar), e alguns
sindicalistas pelegos e petistas concordaram e aplaudiram, o que dizer do
descumprimento do trato? Acontece que o piso salarial foi reajustado e o
Governo de Minas não concedeu o reajuste (11,36%) à categoria, defasando seus
vencimentos.
Mediante um “acordo histórico” coube a
Pimentel promover uma “roída de corda histórica”. Pensando bem, o termo roer a
corda, usado para descrever aquele que deixa de cumprir um acordo, é mais
aplicável aos ratos, que roem e roubam muito.
Os professores mineiros estão desarmados
para esta luta, uma vez que o SIND-UTE costuma demonstrar mais afinidade com o
PT do que com a categoria.
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