Pesquisar este blog

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ato histórico: Pimentel roeu a corda

    Em 2015 o Governador Pimentel assinou um acordo com o sindicato dos professores de nosso estado, o SIND-UTE MG. O que foi combinado virou lei ao ser aprovado pela Assembleia de Minas, foi criado uma tabela de aumentos escalonados que elevaria o vencimento dos educadores até atingir o piso nacional da categoria em 2018.

    No dia do acordo, 15/05/2015, Pimentel pronunciou: “Nós estamos quitando uma dívida histórica com os professores da rede estadual de ensino.” e mais: “nós obtivemos o consenso necessário para dar esse passo histórico”.
    Se o acordo era histórico, conforme propagou o governo (teve até campanha publicitária para divulgar), e alguns sindicalistas pelegos e petistas concordaram e aplaudiram, o que dizer do descumprimento do trato? Acontece que o piso salarial foi reajustado e o Governo de Minas não concedeu o reajuste (11,36%) à categoria, defasando seus vencimentos.
    Mediante um “acordo histórico” coube a Pimentel promover uma “roída de corda histórica”. Pensando bem, o termo roer a corda, usado para descrever aquele que deixa de cumprir um acordo, é mais aplicável aos ratos, que roem e roubam muito.

    Os professores mineiros estão desarmados para esta luta, uma vez que o SIND-UTE costuma demonstrar mais afinidade com o PT do que com a categoria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário