Para justificar o penúltimo aumento nas
taxas de água, que foi da ordem de 18%, o presidente da autarquia, engenheiro
Luiz Guaritá Neto, alegou que o Codau firmaria novos convênios para pudéssemos pagar
as contas em outros bancos, além da Caixa.
A pactuação com outros agentes financeiros,
de fato, aumentaria os gastos, mas por outro lado geraria conforto e comodidade
para milhares de uberabenses que mensalmente são arrastados para as intermináveis
filas das lotéricas, nas quais têm que concorrer com a jogatina estimulada pelo
governo federal.
No
entanto a promessa de Luiz Neto não se cumpriu, o cidadão comum tem apenas três
opções pra pagar as contas do Codau: uma lotérica, outra lotérica, ou ainda uma
terceira lotérica.
Vem aí um novo aumento, 7%, seguindo uma
escalada que tirou o Codau da lanterna e brevemente o tornará campeão do preço
alto, lembrando que ao consumidor o que importa é o total da conta, e não a
proporção que se cobra entre esgoto e água.
Apesar da “contaça”, a cidade nos últimos
doze anos, não implementou novas captações que dessem um mínimo de
tranquilidade ao consumidor, continuamos rezando para chover na época da seca.
Alguns compromissos duram tanto quanto um
risco feito na água.