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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Empregos artificiais

    O desemprego está acentuado, milhões de brasileiros amargam as consequências dos (des)governos de Dilma e Lula, que foram irresponsáveis com as finanças públicas. Gastaram mais que podiam, multiplicaram a dívida pública. A festa acabou, a farra foi encerrada e a conta está chegando (ainda vem mais).
    Os economistas dão várias receitas: Parar de gastar!? Tudo bem! Mas outras magias sugeridas não são duradouras: desvalorizar o Real, para que o produto nacional fique mais competitivo, baixar os juros para que circule mais dinheiro na praça... Estas e outras manobras geram empregos efêmeros, pois logo se desgastam e, à médio prazo, o País esbarra nas velhas questões de sua típica baixa produtividade.
    Um produto é mais atrativo quando se apresenta inovador, barato e de qualidade, quando atende estas características ele supera barreiras, valor da moeda, taxas de juros, e vence a corrida do consumo. Porém, para atingirmos estes três requisitos, que facilitariam as exportações e inibiriam algumas importações, necessitar-se-ia de incrementos de tecnologia e conhecimento científico em nosso mercado de trabalho.

    Entretanto, a se julgar pelo desserviço praticado por nossos governantes, quando estão a gerir as verbas da educação, o quadro futuro é ainda mais desolador.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Mais enchetes virão

    Dia 15 deste mês choveu muito e uma nova enchente tomou conta das principais avenidas de Uberaba, tal fato nem seria relevante não fosse a tempestade de dinheiro que as administrações Anderson/Piau dizem ter gasto na ampliação das galerias que deveriam coletar a tal água.
    Houve há poucos anos chuvas bem mais fortes, com praticamente o dobro da quantidade d`água, cujo tempo de duração foi pouco superior. É forte a possibilidade de ocorrer precipitações até três vezes superior ao volume registrado naquele sábado.
    Devido às obras que se mostraram ineficazes para combater chuvas de média proporção, e que foram ainda piores no quesito combate ao cheiro de esgoto na Av. Leopoldino de Oliveira (principal via da cidade), o Município se encontra gravemente endividado.
    A mudança dos projetos iniciais que previam piscinões, para outros que construíram puxadinhos nas galerias, deveriam gerar contrariedade em Marcos Montes, o ex-prefeito idealizador do Água Viva (que combateria as enchentes), no entanto o atual Deputado “previu” na propaganda (re)eleitoral de Piau que Uberaba só teria água na torneira e não nas ruas. Pelo jeito, sua bola de cristal não era a prova d`água.

    Os recursos do povo de uma cidade média, de um Estado que capenga em uma Nação pobre são escassos e os líderes que o povo elegeu e reelegeu deixaram o dinheiro ser levado na enxurrada.   

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Lixo acumulando


    Em Uberaba passamos horas e até dias sem que se realizasse a coleta rotineira do lixo doméstico. Motivo? – Falta de pagamento! A empresa contratada vem suportando um atraso considerável.
    Assim como as lixeiras, a cabeça do cidadão fica a entornar questionamentos, o uberabense quer saber para onde tem ido tanto dinheiro, afinal a cidade nunca teve tantos contribuintes de IPTU como tem hoje em dia, a frota de veículos é significativa e paga IPVA para rodar e mais: o candidato Paulo Piau alegou em um debate que a economia do município cresceu muito em seu primeiro mandato.
    Se o básico do básico não está em dia, para que estamos pagando um administrador, seu vice e quatorze vereadores? Se está faltando dinheiro porque a Prefeitura gasta tanto em propaganda e publicidade? Se há uma crise porque estamos bancando eventos esportivos dispendiosos como handebol, futebol de salão e vôlei?
    A reeleição é um acúmulo de mandatos, mas também pode promover a acumulação de dívidas, desmandos, erros, bem como de cargos de confiança.

    A experiência pode estar ensinando ao uberabense que decisões erradas podem provocar o caos. Uma escolha errada manteve o lixo na Prefeitura, boa parte dos detritos na Câmara Municipal e fez nossas lixeiras transbordarem.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Errado e aprovado

    Ao contrário do que muitos petistas alegavam, pois perderam a coragem para tal, o ex-presidente Fernando Henrique não deixou uma herança maldita na economia, mas por outro lado, insisto repetitivamente que o pior legado de FHC foi instituir a reeleição para cargos do executivo.
    O pesadelo da repetição está por acabar, por exemplo, os prefeitos eleitos em 2016 não poderão recandidatar daqui a quatro anos.
    Com a reeleição os administradores públicos tomavam posse já pensando nas próximas eleições, deturpavam seus atos com a finalidade de ganhar novamente.
    O brasileiro, de forma geral, era levado a votar naquele que queria se reeleger, pois quem está no poder ganha maior exposição, dá canetadas que nomeiam cabos eleitorais e dominam as verbas de publicidade.
     A prática mostrou que dificilmente a aprovação do segundo mandato supera a do primeiro, dentre outros motivos porque a reeleição geralmente ocorre em um ambiente de desequilíbrio fiscal no qual a gastança é desenfreada com fins eleitorais.

     Dar ao político um segundo mandato tem significado uma aprovação de seus erros. Alguém que arruinou a casa, atrasando pagamento de salários e fornecedores, encheu a prefeitura de cabos eleitorais, fará diferente em um segundo mandato?