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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Talvez...


Talvez...

Para nós, uberabenses, Dilma já fez várias promessas: duplicar nossa estrada até Belo Horizonte, ligar Campinas a Uberaba por trem-bala e muitas outras, que também não cumpriu.
A Presidente virá à Expozebu, provavelmente rabiscará alguns papéis e vão sair falando por aí que teremos uma planta de amônia construída pela Petrobras. Dá para acreditar?
Se pensarmos no alto consumo brasileiro de fertilizantes, e na vocação que nossa Uberaba tem de produzi-los, diremos que sim.
Porém, sabendo-se que para obter amônia é necessário usarmos grande quantidade de gás natural, e que este está escasso no País, pois nossa produção e importação são limitadas. O gás está sendo utilizado em termelétricas para gerar energia, visando evitar o racionamento de luz, porém se encontra racionado até para esta atividade.
Levando-se em conta que a Petrobras é quem promete bancar a construção da fábrica e está em grandes dificuldades para lidar com a maior dívida dentre todas as petroleiras do mundo, no caso 268 Bilhões de Reais, diríamos que é dificílimo crer que o investimento ocorra em curto ou médio prazo.
É possível que ainda tenhamos uma fábrica de amônia, mas para tal não bastam promessas ou atos eleitoreiros, é necessário compromisso e boa administração, portanto, “tá difícil”!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Medalha de lata


Medalha de lata

A Copa pode enganar. O estrangeiro que assistir pela TV e não prestar atenção em noticiários, não saberá do superfaturamento, do atraso nas obras, das mazelas de nossos hospitais e escolas públicas e das dívidas que o Governo Federal contraiu para bancar estas obras mal feitas.
Quando se trata de Olimpíadas é mais difícil de enrolar, não basta a maquiagem que usarão na Copa, são muitos esportes e portanto muitos equipamentos e diferentes construções.
O Comitê Olímpico Internacional já está de “cabeça quente” em relação à irresponsabilidade e desorganização de nosso Governo. Desde Fevereiro alertaram a Presidente Dilma, mas ela nada fez:
O ginásio do basquete, o de judô e outras lutas, o de “tae kwon do” e o de handebol, segundo o acordo entre ambas partes deveriam estar prontos desde 2011, no entanto somente a fundação, dos mesmos, foi iniciada. Para a canoagem Slalom, as obras deveriam ter sido começadas em 2012 para acabarem em 2015, mas não se moveu nem uma palha.
O ex-presidente Lula foi irresponsável ao buscar esses encargos para nosso pobre País. Copa e Olimpíada, administradas como estão deixarão um legado de dívidas e elefantes brancos.
Lembram-se que alegaram que não haveria dinheiro público na Copa? Pois foi só o que houve! Que haveria um legado de obras de infraestrutura? Será aonde estão escondidas?!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

ÀS ESCURAS

O governo Dilma, em 2013, beirou a irresponsabilidade ao forçar a redução das taxas de energia, o objetivo era agradar ao eleitor e segurar os índices de inflação. A Presidente criou, desta forma, uma situação artificial que já está cobrando seu preço: só nos últimos dias tivemos um aumento superior a 15% no valor da conta, e vem mais por aí.
 
O preço da eletricidade no Brasil, apesar de nosso imenso potencial hidrelétrico, é um dos maiores do mundo, e, para variar, os governos federal, estadual e municipal estão por trás disso, exigindo seus impostos, encargos e tributos.
O município nos cobra a CIP, contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, o governo estadual cobra o ICMS, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (o governo de Minas isenta os consumidores que consumam menos que 90 Kwh por mês).
 
E o federal? Cobra 10, isso mesmo, dez encargos e tributos: 1- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS; 2- Programa de Integração Social - PIS/PASEP; 3- Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, no qual os recursos arrecadados vão para programas de incentivo ao uso de fontes alternativas de energia elétrica no País;
 
4- Recurso para pesquisa e desenvolvimento - P&D, os recursos são investidos em programas de desenvolvimento e de eficiência energética; 5- Encargos e Serviços do Sistema – ESS, esse encargo foi criado por ocasião do estabelecimento de “regras de mercado”, utilizadas para a elaboração da contabilização das operações de compra e venda de energia de curto prazo no âmbito da Câmara de Compensação de Energia;
 
6- taxa de custeio do operador nacional do sistema – ONS, taxa usada para o custeio do Operador Nacional do Sistema; 7- Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica – TFSEE, taxa que arrecada os recursos necessários para custear a atividade da Aneel; 8- Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, o recurso é usado para o desenvolvimento energético dos estados e para financiar programas de eletrificação (Luz para Todos, por exemplo) para promover a universalização do serviço de energia elétrica; 9- Cota de Consumo de Combustível – CCC, o recurso pago nessa cota pela concessionária é usado pelo Governo Federal para subsidiar a operação de usinas termelétricas que usam combustíveis fósseis; 10- Reserva Global de Reversão – RGR., encargo criado para arrecadar recursos que serão usados na forma de empréstimo para as empresas do setor elétrico, seja na construção de linhas, subestações, hidrelétricas, etc.
 
Para enxergarmos melhor, acendemos a luz, mas neste momento nosso dinheiro vai para locais onde jamais poderá ser visto.

domingo, 6 de abril de 2014

Cartilha da FIFA para turistas - Copa 2014

Confira os dez ítens da cartilha

1. Sim nem sempre significa sim
Os brasileiros são otimistas e nunca começam uma frase com a palavra "não". Para eles, "sim" significa na realidade 'talvez". Quando disserem "Sim, eu te ligo", é melhor que não espere que o telefone toque nos próximos cinco minutos.

2. Horário flexível
A pontualidade é um conceito muito flexível no Brasil. Quando marcar com alguém, ninguém espera que estará no lugar combinado na hora exata. O normal é contar com uns 15 minutos de atraso.

3. Contato físico
Os brasileiros e as brasileiras não estão familiarizados com o costume da Europa de manter distância como norma de cortesia e conduta. Eles falam com as mãos e não evitam de tocar o interlocutor. Isso pode facilmente se transformar em um beijo se a conversa estiver ocorrendo em uma discoteca, por exemplo.

4. Fazer fila
A paciência na hora de esperar não é uma das principais virtudes dos brasileiros. Por exemplo, não existe uma "fila mecânica" como na Inglaterra. Os brasileiros preferem ser inteligentes, sempre se arranjando para chegar na frente.

5. Moderação
Quem se animar a ir a uma churrascaria, deverá praticar jejum de 12 horas e maneirar na hora de comer, já que as melhores carnes chegam na parte final.

6. A lei do mais forte
A regra que dá direito à preferência dos carros no trânsito é simples: o veículo maior passa na frente.

7. Proibido fazer topless
A imagem das mulheres com pouca roupa, tão típica no carnaval, pode ser enganosa e é diferente da realidade. É certo que os biquínis brasileiros têm menos pano que os europeus, mas as brasileiras nunca os tiram na praia, onde fazer topless é proibido e pode resultar em prisão.

8. A língua espanhola não vale
Os turistas que tentarem se comunicar em espanhol terão a sensação de estar falando com as paredes. A língua nacional do país é o "brasileiro", uma variável do português. Quem falar que Buenos Aires é a capital do Brasil, pode estar seguro de que será deportado imediatamente.

9. Experimentar o 'açaí'
As bacias da Amazônia fazem maravilhas: previnem as rugas e têm o mesmo efeito de uma bebida energética. Algumas mordidas podem recuperar o jogador de futebol mais cansado.

10. Paciência
No Brasil é muito comum fazer as coisas no último minuto. A recomendação aos turistas é que tenham muita paciência. No final, tudo estará pronto a tempo. Isso pode ser aplicado aos estádios. A filosofia dos brasileiros na vida pode ser resumida com a seguinte frase: "relaxa e aproveita."

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Acelera Brasl!

Acelera Brasil!

Neste espaço já escrevi sobre o “Escândalo em Pasadena” e o enorme prejuízo que a turma da Dilma e do Lula nos causaram, mas não pensem que aquele foi um caso isolado, além de petróleo há muito mais coisas da Petrobras que ainda se encontram enterradas.
Como vemos nas camisas e macacões, esta petroleira faz a alegria de “boleiros” e pilotos mundo afora, ao patrocinar, a peso de ouro, times e equipes de carro, mesmo a empresa sendo um monopólio estatal.
Por colocar muita grana na Fórmula 1, a Petrobras tem direito a uma cota de convites que deveria ser utilizada “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, leia-se: empresas que comprem muito e de preferência que paguem bem.
Você acha que a turma que colocou nossa petroleira de joelhos perante o mercado usou este critério para distribuir estas entradas VIPs? Então veja a lista de convidados: Rafael Covolo, genro da Dilma, Carolina e Leonardo Mantega filhos do Ministro, Felipe Isola e Reginaldo Valença (amigos da filha).
Míriam Belchior, Ministra do Planejamento, Virgínia Belchior Carneiro de Campos (irmã da Ministra), José Renato Carneiro de Campos (cunhado) e Carolina Belchior Carneiro de Campos (sobrinha da Ministra).
Ideli Salvati, Ministra das Relações Institucionais e seu marido Jeferson Figueiredo, que é Sargento do Exército.
Deputados VIPs: Arlindo Chinaglia (PT), Cleber Verde (PRB), Fernando Ferro (PT), Guilherme Mussi (PP), João Carlos Bacelar (PR), José Guimarães (PT), o ex-deputado Marcelo Cerqueira, Paulo Pereira da Silva (Solidariedade), Cristiano Araújo (PTB) e sua namorada, Protógenes Queiroz (PC do B) e por último nosso conterrâneo triangulino Weliton Prado do PT de Minas Gerais.
Três altos funcionários da Receita Federal também foram a esta farra da velocidade.
Será que essa turma é “grande cliente corporativo da Petrobras”? Será que aceitaram os convites, que primordialmente deveriam recusar, por que são mal remunerados como Deputados e Ministros?
Ironias à parte, observamos que o grupo que administra o País e suas estatais não é nada republicano, pois se utilizam de bem público para seu lazer pessoal. Isto até nos faz lembrar a desnecessária hospedagem da Presidente e sua enorme comitiva no hotel português de altíssimo luxo.
George Washington, primeiro presidente americano, cuja capital era Filadélfia, doou uma grande fazenda para que se construísse a nova capital, que homenageia seu nome, será que ele estava “tramando” para que seu país fosse a maior potência mundial?