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domingo, 29 de dezembro de 2013

Uberaba acaba 2013

Uberaba acaba 2013

Dou-lhe uma... dou lhe três...
no leilão de mês a mês
Qual será bola da vez?
Country? Ou Sírio-Libanês?

Grande Hotel “pro” beleléu

junto a banda do quartel

Foi um mico federal

e notícia nacional
Na política que encarde
teve até Aelton Card

Futebol que nada cresce

quando um sobe o outro desce
Fecha até um time bom
como a equipe do Calmon
Terceirona é jogo duro
do CT caiu o muro

Amanhã pior que antes

vão fechando a Bandeirantes
Sem Jornal da Regional
só notícias do pontal
De memória tão saudosa
sai do ar Vitoriosa,
derrotada, foi fechada

Fecha a Toca de Assis

triste sina, infeliz
Até o espírito esmorece
corta a sopa lá da Prece

Sem apoio ninguém vê

Trabalhar a ACD

Quanto vale a Copervale?

Que “tá” indo male-male
Os impostos lá da Vale
somam zero, é só detalhe

Quem morar no São Basílio

não tem onde por o filho
Trancam as portas de escola
e proíbem dar esmola

Desse cano só sai vento

e vai mal o tal Codau
cada conta um aumento
dói o bolso quando vence
Moléstia à parte, uberabense!

A demora do Hospitério

vai criando outro mistério
Será coisa de macumba?
Ou “tá” faltando o Tobotumba?

Ele disse, o povo ouviu

Foi sincera a confissão!

Prá” pior deste Brasil
escolheu sua gestão!


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Apenas dois votos para moralizar (um pouco)

Nenhum país encontrou ainda, uma fórmula para resolver uma questão: “aquele candidato que dispõe de mais dinheiro para promover sua campanha se torna favorito para vencer a eleição”.
 
Se tal fato, prejudicial às democracias, ocorre até nas nações mais evoluídas em termos de cultura e educação, imagine o estrago que faz em um país de despreparados e analfabetos funcionais como o que constituímos.
 
No Brasil, as empresas, embora não tenham título de eleitor e nem sejam vistas nas filas de votação, influenciam nos resultados dos pleitos ao colocarem brutais somas em dinheiro nas mãos de alguns candidatos. A farra é tão grande, a ponto de algumas pessoas jurídicas apoiarem simultaneamente rivais ao cargos, assim, seja qual for o vencedor, a empresa “sai bem na foto”. Pasmem, 97% da verba gasta nas eleições de 2010 vieram através destas famigeradas doações.
 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acionou o Supremo Tribunal Federal, alegando que há inconstitucionalidade na participação das empresas no processo eleitoral, uma vez que as mesmas não têm direito à cidadania, não podem votar ou ser votadas.
 
O Juiz relator deste caso é Luiz Fux, que apresentou relatório e voto a favor das alegações da OAB, outros três, dos onze ministros do supremo: Joaquim Barbosa, Dias Tofolli e Luís Roberto Barroso, já se manifestaram e votaram acompanhando o relator.
 
Este processo teve sua definição adiada para 2014, pois outro Juiz, Teori Zavascki, pediu vistas, ou seja, quer reestudar o caso. Com mais dois votos favoráveis, entre os sete possíveis, ficará proibido às empresas “chegar esterco nas hortas” eleitorais.
 
Discutamos algumas alegações daqueles que gostariam que as doações de empresas continuassem:

Vai faltar dinheiro para fazer as campanhas”. Ora, se estamos em um país pobre, por que devemos manter as eleições mais caras do mundo? As campanhas têm mesmo que ficar mais baratas, chega de abuso e de gastança desmedida.

As empresas darão por fora, através do caixa dois”. Fiscalização nelas! Afinal, não podemos manter um erro para justificar outro, ou seja, não podemos dar aparência legal às doações das empresas, só para fingir que tudo vai bem, seria como se permitíssemos que uns matassem aos outro só para dizer que ninguém desrespeitou a lei ao cometer assassinato.
 
Em um país de políticos tão sujos, salvo as heróicas exceções, a proibição desta farra eleitoral é apenas um bom começo, há que se limitar também as doações feitas por pessoas físicas e fiscalizar e fiscalizar.