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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Até tu Brutus?!

FALANDO SÉRIO
27/08/2013
Wellington Cardoso Ramos - wellingtoncardoso@terra.com.br

 Falta de ar
Projeto do Hospital Regional não previu, realmente, sistema de ar para todas as instalações que dele necessitarão. Isso obrigará a Prefeitura a aumentar o volume de desembolso com as obras, para que o estabelecimento tenha condições ideais de funcionamento. Uma nova avaliação da Vigilância Sanitária em todo o projeto foi solicitada pelo secretário de Saúde, a começar pelo tamanho das portas dos apartamentos, que não são suficientes à locomoção das camas com os pacientes a serem levados a outro ambiente.
 Prejuízos
Codau ainda contabiliza os prejuízos decorrentes da necessidade de abrir buracos no canal concluído da Leopoldino até o ano passado, para interligar macro e microdrenagem (das ruas transversais). Alguém parece ter se esquecido de que essa fusão seria inevitável.
 Agilidade
Detalhe das linhas rápidas de transporte coletivo em fase de implantação: os ônibus não pararão nos cruzamentos da Leopoldino de Oliveira. Sistema semafórico a ser implantado criará uma “onda verde” para os ônibus. Não tinha projeto pronto e custará R$ 3 milhões.

obs. publicação do Jornal da Manhã

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Nossa baixa produtividade


Nossa baixa produtividade

Um articulista da revista Veja, em edição recente, narrou ter visto um único construtor americano edificar um barracão de obra em uma manhã, tal fato o deixou intrigado, pois observou construção semelhante sendo feita por cinco empregados de uma construtora brasileira, no mesmo período de tempo.
 
Observe que o americano foi cinco vezes mais produtivo que seus colegas de continente, isto levou o colunista a questionar a relação de salários e preços finais de nossos produtos, mostrando uma séria desvantagem de nossa nação na concorrência de mercado.
 
Pretendo discorrer sobre as razões de tamanha defasagem. Comecemos pelo uso de maquinário: as ferramentas e máquinas, tão necessárias à rápida e adequada execução do serviço são bem mais caras no Brasil, a começar pelos impostos e por serem fabricadas, também, em um ambiente de baixa produtividade.
 
O americano, do caso em questão, dirigiu-se ao local de trabalho em uma caminhonete, aqui os funcionários de uma construção contam com um péssimo transporte coletivo e se possuírem veículos estes serão piores em qualidade e estado de conservação, terão dificuldades para obter seu licenciamento, sua habilitação, além de transitarem em cidades mal cuidadas, pouco planejadas, mal sinalizadas e esburacadas.
 
Nossas leis trabalhistas detonam qualquer possibilidades de se ter jogo de cintura para contratar e dispensar funcionários, engessando a capacidade das empresas e dos trabalhadores. Para aumentar os males da improdutividade temos uma horrenda cultura de não colaboração entre patrões e empregados, hora o empresário não admitindo pagar bem, hora o funcionário produzir mal para não “enriquecer” quem lhe contratou, desta forma todos perdem. A influência do Brasil império faz com que o empregador brasileiro se envergonhe de por a mão na massa, ao mesmo tempo que desvaloriza o trabalho de terceiros, afinal a corte existia (ou ainda existe) para ser servida.
 
Podemos dizer também que o brasileiro tem que trabalhar sob constante tensão, com um olho no gato e outro no peixe, pois tem sempre alguém querendo furtar suas ferramentas, seu veículo (mesmo que seja uma bicicleta barata), arrombar sua casa ou comprometer a segurança de seus familiares.
 
Chegou a hora de falarmos do mais importante para se obter produtividade: O ensino no Brasil é de péssima qualidade e a evasão escolar é pior ainda, em consequência temos funcionários nas edificações com dificuldades para interpretar plantas, marcar obras, ler manuais de instrução de ferramentas e produtos a serem empregados. O problema se estende para a dificuldade de tirar carteira de habilitação, etc., etc..
 
Nosso ponto mais fraco é o ensino, nossos governantes sabem disto, mas preferem ter cinco eleitores mal instruídos que um melhor preparado e crítico.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Domingo sem gás


Domingo sem gás

É triste constatar, mas Uberaba não está decaindo somente por culpa de alguns de seus políticos, vários de seus empresários também têm demonstrado despreparo para suas atividades e desrespeito aos consumidores.
Não bastasse uns donos de supermercados que planejavam suicidar seus negócios fechando aos domingos, agora vem os revendedores de gás de cozinha se unindo para não fazerem entregas em domicílio neste mesmo dia.
Aos fins de semana é comum as famílias incrementarem suas refeições e portanto permanecerem mais tempo com o fogão ligado, o que aumenta a chance do botijão pifar.
As pessoas que mais dependem dos entregadores de gás são as mais pobres pois não dispõem de veículos. Ao negarem a entrega os revendedores atingem principalmente os idosos, as viúvas, os que moram mais afastado do centro.
A atitude dos revendedores de gás trará incremento na venda clandestina, às vezes perigosa, do produto.
Esta união irracional dos depósitos de gás logo será quebrada, para o bem da cidade, seja por um revendedor que observar seu movimento caindo ou por algum que se encontre mais endividado.
Uberaba não pode se tornar refém de uma classe de comerciantes, temos que privilegiar a livre concorrência e acima de tudo respeitar o rei: o consumidor.

domingo, 11 de agosto de 2013

Apoio irracional

Após do evento do “Aelton Card”, o Prefeito Piau foi indagado e respondeu que mantém seu apoio à reeleição de Aelton de Freitas para deputado Federal (deputado com “d” minúsculo).
 
A expressão “Aelton Card” circula na internet graças à divulgação, pelo programa “Fantástico”, de um vídeo no qual Aelton dá uma verdadeira aula de como agir sujo em uma campanha eleitoral. Dentre outras coisas ele ensina que votos podem ser comprados distribuindo-se alguns cartões e prometendo aos eleitores que os aceitarem, em troca de seus votos, o pagamento de quantia em dinheiro após a vitória nas urnas.
 
Paulo Piau disse não haver provas e blá, blá, blá... Digo que o procedimento do Prefeito deveria ser outro: São tantos os candidatos, tantas as opções, que não devemos dar o benefício da dúvida àqueles que pleiteiam o cargo.
 
O Deputado, enquanto funcionário público, exerce um cargo decisivo ao bem comum e portanto, tem que demonstrar, e sempre, integridade, probidade e respeito ao jogo democrático.
Estamos em uma cidade que segundo as estatísticas tem andado de lado nos últimos anos, por isso a escolha de Políticos com “P” maiúsculo se faz ainda mais necessária.
 
Independente de apoio, caberá ao eleitor a palavra final.