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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A década perdida

A década perdida

Ainda existe a crença de que Uberaba seja melhor para se viver que Uberlândia, mas você verá que a situação se inverteu nos últimos anos, ou seja, na era Anderson Adauto.
 
O Índice de Desenvolvimento Humano baseia-se em três importantes fatores: longevidade (vida longa e saudável), educação (acesso ao conhecimento), e renda (padrão de vida).
 
Em 2000 Uberaba estava entre as 104 melhores do país com IDH 0,834, superávamos Uberlândia que com 0,830 detinha a posição de número 135.
   
Recentemente foram divulgados novos valores, baseados no censo de 2010, que trouxe a seguinte virada: Uberaba com IDH 0,772 ficou apenas na 210a posição, enquanto Uberlândia com IDH 0,789 subiu 
para o 71o lugar no ranking nacional.
 
O que aconteceu com nossa cidade não é sina, é sinal de má administração: Aumento de imposto municipal, como a multiplicação do IPTU, criação de novas taxas, como a de iluminação e coleta de lixo em terrenos vagos, acréscimo exagerado nas contas do CODAU, não poderiam trazer resultados diferentes.
 
Pagar mal ao funcionalismo público, terceirizar merenda escolar, alugar ambulâncias a peso de ouro, detonar a frota passando a depender de veículos alugados e conviver com corrupção traz e ainda trará consequências a todos.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O voto do analfabeto

O voto do analfabeto

Nossa lei concede aos analfabetos o direito de votar, eles podem tirar seus títulos de eleitor e decidir se querem ou não comparecer à urna.
 
O Brasil é o país do jeitinho e dos atalhos, aqui tapamos o sol com peneira: se há poucas vagas em presídios amolecemos as leis e suas penas, não oferecemos ensino público de boa qualidade e para compensar criamos as cotas, não cuidamos de extinguir o analfabetismo mas compensamos com medidas paliativas como o direito ao voto.
 
Ao invés de incluir os que não sabem ler e escrever entre os que podem votar, deveríamos localizá-los e torná-los cidadãos por intermédio de oportunidades de obterem aprendizado.
 
Não é a alfabetização que molda o caráter do eleitor, podemos ter pessoas que ignoram a língua escrita mas que possuem maior discernimento para definir um bom candidato, entretanto o voto se dá através da leitura, digitação de números e confirmação de informações, portanto...
 
No caso de consulta popular através das urnas, seja por plebiscito ou referendo, a coisa fica ainda mais complicada para quem não lê nem escreve, comprometendo a qualidade da sua escolha.
 
 Veja como é incoerente a situação surgida com o direito de voto para esse grupo de pessoas: eles comparecem a um cartório eleitoral, lá são preenchidos a sua revelia formulários de identificação e qualificação, posteriormente eles recebem um papel que dizem ser seu título, daí eles necessitarão de uma boa memória para não confundi-lo com outros papéis e documentos.
 
Chegada a época da eleição o analfabeto acompanha as propagandas eleitorais pela metade pois sequer lerá um programa de governo ou um caderno de propostas, ficando alijado do processo pois só terá acesso à imagem e som de programas deficientes de rádio e televisão.
 
No dia da votação o analfabeto passará pelo constrangimento de não saber onde votar, restando o recurso de perguntar e assuntar terceiros, passando a depender da boa vontade dos mesmos.
 
Não se trata de incoerência pois estamos no país que obriga os pais a comprar cadeirinhas para transportar as crianças mas sequer exige que os ônibus coletivos tenham cinto de segurança, temos Copa para poucos sem ter vacina contra a gripe suína para todos, o assassino é mais assistido que a família da vítima.
 
Preparem-se para mais atalhos, é muito provável que durante a Copa, com o intuito de disfarçar o que não se fez, teremos muros tapando favelas, avenidas e rodovias interditadas para serem usadas exclusivamente por times e torcedores, aeroportos fechados para os que não trouxerem um ingresso em mãos.
 
Os analfabetos devem sim ser alfabetizados para que conquistem a cidadania plena.

sábado, 20 de julho de 2013

Queremos o HOSPITÉRIO pronto


Queremos o HOSPITÉRIO pronto

Talvez Uberaba seja a recordista em fechamento de hospitais nas duas últimas décadas, isto colaborou para a precariedade da nossa rede de atendimento.
Para minorar tal problema, o governo estadual decidiu construir um hospital regional, no entanto nossa incapacidade política optou por fazê-lo ao lado de um posto de gasolina, em um “terreneco” e praticamente dentro do cemitério São João Batista.
Mais uma vez nossos administradores mostraram suas limitações ao conceber um projeto acanhado: com a mesma verba estadual (20 milhões) Uberlândia fez um hospital de 260 leitos, o daqui não chegará a 160.
Com o leite já derramado e a bobagem confirmada, resta-nos terminar a obra de nosso HOSPITÉRIO, bastante atrasada, embora o nada saudoso ex-prefeito tenha “inaugurado” uma de suas alas.
Se o Prefeito Paulo Piau não apertar o passo, esta nova casa de saúde não estará pronta para atender seu primeiro paciente neste fim de ano. Portanto, como morador desta cidade, que já foi uma “capital da saúde”, grito junto com uma multidão de uberabenses mal atendidos e com motivos para estarem impacientes: “queremos o HOSPITÉRIO pronto”.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ele sabia

Those who make peaceful revolution impossible will make violent revolution inevitable.   
(Kennedy, John F.)
Aqueles que fazem a revolução pacífica impossível farão a revolução violenta inevitável.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jogamos pedras na cruz

"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a maior
corrupção do mundo"
VAMOS REPASSAR..........Percentual de Tributos sobre o " Preço Final "!
 
 
PRODUTO % Tributos/preço final
 
 
Passagens aéreas
8,65%
Transporte Aéreo de Cargas
8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros
16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas
21,65%
Transp. Urbano Passag. - Metropolitano
22,98%
Vassoura
26,25%
CONTA DE ÁGUA
29,83%
Mesa de Madeira
30,57%
Cadeira de Madeira
30,57%
Armário de Madeira
30,57%
Cama de Madeira
30,57%
Sofá de Madeira/plástico
34,50%
Bicicleta
34,50%
Tapete
34,50%
MEDICAMENTOS
36%
Motocicleta de até 125 cc
44,40%
CONTA DE LUZ
45,81%
CONTA DE TELEFONE
47,87%
Motocicleta acima de 125 cc
49,78%
Gasolina
57,03%
Cigarro
81,68%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
 
Carne bovina
18,63%
Frango
17,91%
Peixe
18,02%
Sal
29,48%
Trigo
34,47%
Arroz
18,00%
Óleo de soja
37,18%
Farinha
34,47%
Feijão
18,00%
Açúcar
40,40 %
Leite
33,63%
Café
36,52%
Macarrão
35,20%
Margarina
37,18%
Margarina
37,18%
Molho de tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
Milho Verde
37,37%
Biscoito
38,50 %
Chocolate
32,00%
Achocolatado
37,84%
Ovos
21,79%
Frutas
22,98%
Álcool
43,28%
Detergente
40,50%
Saponáceo
40,50%
Sabão em barra
40,50%
Sabão em pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
Água sanitária
37,84%
Esponja de aço
44,35%
PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
 
Sabonete
42%
Xampu
52,35%
Condicionador
47,01%
Desodorante
47,25%
Aparelho de barbear
41,98%
Papel Higiênico
40,50%
Pasta de Dente
42,00%
MATERIAL ESCOLAR
 
Caneta
48,69%
Lápis
36,19%
Borracha
44,39%
Estojo
41,53%
Pastas plásticas
41,17%
Agenda
44,39%
Papel sulfite
38,97%
Livros
13,18%
Papel
38,97%
Agenda
44,39%
Mochilas
40,82%
Régua
45,85%
Pincel
36,90%
Tinta plástica
37,42%
BEBIDAS
 
Refresco em pó
38,32%
Suco
37,84%
Água
45,11%
Cerveja
56,00%
Cachaça
83,07%
Refrigerante
47,00%
CD
47,25%
DVD
51,59%
Brinquedos
41,98%
LOUÇAS
 
Pratos
44,76%
Copos
45,60%
Garrafa térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
 
Toalhas - (mesa e banho)
36,33%
Lençol
37,51%
Travesseiro
36,00%
Cobertor
37,42%
Automóvel
43,63%
ELETRODOMÉSTICOS
 
Sapatos
37,37%
Roupas
37,84%
Aparelho de som
38,00%
Computador
38,00%
Fogão
39,50%
Telefone Celular
41,00%
Ventilador
43,16%
Liquidificador
43,64%
Batedeira
43,64%
Ferro de Passar
44,35%
Refrigerador
47,06%
 
 
Microondas
56,99%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
 
Fertilizantes
27,07%
Tijolo
34,23%
Telha
34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)
37,56%
Vaso sanitário
44,11%
Tinta
45,77%
Casa popular
49,02%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS DE 5%)
 
 
ALÉM DESTES IMPOSTOS, VC PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA,PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE, O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.
Até quando vamos aceitar essa roubalheira? Até quando vamos trabalhar para sustentar oscorruptos?
DIVULGUE!!!
A mudança do Brasil também depende de nós!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Por favor, um médico de verdade!


Por favor, um médico de verdade!

A incompetência vive instigando os governantes a pularem etapas. Veja as cotas: por não oferecer ensino de boa qualidade nas escolas públicas de primeiro e segundo graus, os alunos que as frequentam são alijados na disputa por vagas em universidades federais. Solução proposta: cotas raciais, para a escola pública e empréstimos para que o pobre banque a faculdade particular.
 
Quando a voz das ruas exigiu saúde padrão FIFA o governo tascou a ideia de “importar” médicos. Trazer profissionais estrangeiros? Tudo bem! Só que querem dispensá-los dos exames de conhecimento para validar seus diplomas. Ora, se o estrangeiro não provar que está apto como poderemos confiar-lhe nosso maior patrimônio, que é a saúde?
 
Trazer médicos cubanos, que são escravizados lá, para cá, pode ser fácil, difícil será trazer médicos da Europa como os espanhóis. Ao saber do interesse do governo brasileiro, o Conselho Geral do Colégio de Médicos da Espanha já desconfiou: quer saber o número de leitos, a quantidade de funcionários, os recursos e o acesso a remédios nos locais onde os espanhóis viriam atuar.
 
Ao conhecer as reais condições de trabalho, a remuneração, o clima, tenho certeza que médicos portugueses e espanhóis optarão por tentar vagas na Alemanha, Inglaterra ou países nórdicos, os que vierem dificilmente ficarão.
 
Sabedora de tais fatos, a Presidente resolve, à revelia da classe, mudar o curso de medicina de seis para oito anos, obrigando os formandos a prestar serviço público em locais escolhidos pelo governo e para o governo. Esta é a “democracia petista” escolhe onde, quando e por quanto alguém irá trabalhar.
 
Vá aos setores de arrecadação do governo federal, o INSS ou a Receita, observe que aqueles que lá trabalham integram uma elite do conhecimento, tendo sido aprovados em concursos dificílimos, aos quais se interessaram atraídos pela remuneração e a carreira. Para arrecadar cada centavo eles formam um time seleto, mas para a saúde...
 
Enquanto os políticos tem convênio para tratar sua saúde e hospitais particulares com os mais experientes médicos, o usuário do SUS contará com jovens, que sequer completaram seu curso de medicina, para atendê-lo. O pobre que necessita do tratamento de saúde público será cobaia de estudantes que talvez ainda terão um diploma.
 
De que adiantam peões se não há reses! Sem equipamentos de boa qualidade, sem leitos, sem laboratórios de análises clínicas, sem remédios o que poderá fazer um médico no meio do mato? Seu serviço assumirá riscos que se estenderão para sua integridade física. Um médico, no Brasil selvagem, poderá ser julgado, condenado e executado na ponta da faca ou no gatilho. Lembremos que a ignorância busca culpados para se vingar.
 
Os governos petistas têm se sustentado na publicidade, na falácia e no oferecimento de atalhos. Colocar os brasileiros carentes nas mão de “projetos de médicos” é mais um deles.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

MPL

MPL

Vamos à praça principal da cidade para trocarmos umas ideias? Chegaremos lá, sentaremos em um banco, admiraremos o serviço da natureza que recebe uma forcinha dos jardineiros e se necessário colocaremos resíduos nas lixeiras, tudo de graça. Opa! Nada grátis, tudo pago por nossos impostos e disponível para uso público.
 
O Movimento Passe Livre, responsável pela eclosão de manifestações país afora, acredita ser possível a implantação do transporte público livre de cobrança de passagens. Em princípio essa ideia pode parecer absurda, pois sua concepção beira um surto esquerdista daqueles sem pé nem cabeça.
 
Mas, para balizarmos nossas opiniões, temos que fazer uma análise mais profunda das vantagens que trariam um transporte coletivo sem tarifa, leia-se “ônibus de graça”.
 
Com o passe livre, toda a classe trabalhadora e estudantil seria beneficiada, também as empresas e de duas formas: poupariam gastos com vale transporte e lucrariam com o aumento da renda de seus consumidores, pois estes não gastariam com passagens urbanas. Havendo maior consumo de outros bens, aumentaria a arrecadação de impostos.
 
Um grande número de veículos deixaria as ruas, trazendo vantagens: descongestionamento do trânsito, vagas para estacionar, facilidade de carga e descarga de mercadorias e menor poluição por gases da combustão dos motores.

Ao retirarmos carros, motos e bicicletas de circulação, evitaremos acidentes, aliviando prontos-socorros, hospitais, clínicas de fisioterapia e em consequência melhoraremos o combalido serviço de saúde, cujos gastos se iniciam no deslocamento de ambulâncias e viaturas para resgatar os acidentados.
 
O transporte público isento de cobrança seria bancado por nossos impostos, que diga-se de passagem, em grande parte são desperdiçados em outros campos (inclusive de futebol), no entanto, isso não alija o setor privado deste processo, pois as prefeituras podem contratar ônibus a serem remunerados por quilômetro rodado.
Saindo do imaginário para o real, o transporte público sem cobrança já existe em alguns lugares, destacando se no Brasil a cidade de Agudos no interior de São Paulo, cujo prefeito confirma em vídeo bastante acessado na internet as vantagens obtidas.
 
Em Uberaba, na última eleição para prefeito, o candidato Edson Santana empunhou a bandeira do passe livre, ao sugerir dois eixos urbanos servidos por coletivos sem tarifa.
 
Não há como a frota de veículos crescer indefinidamente sem que o poder público tome providências, uma delas pode ser dar ouvidos ao MPL.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mais inflação

Inflação brasileira é quatro vezes maior do que a média mundial.


A inflação do Brasil é quatro vezes maior do que a dos 34 países desenvolvidos ou emergentes que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nestes países, a média é de 1,5%. Aqui estamos rumando para 7%. Este é o maior sinal de que o custo de vida está fora de controle. Em nenhum lugar do mundo, quando existe crise econômica, os preços sobem com a velocidade brasileira. Ao contrário. Os preços se estabilizam e até caem. Há uma grande maquiagem na condução da economia do país. PIB baixo, indústria parada, comércio desabando, falta de investimento, falta de infraestrutura, juros subindo, consumo parando e inflação disparando é algo difícil de entender. Com a palavra os economistas. Menos a Dilma e o Mantega, os responsáveis por sermos o país com a inflação mais alta entre os 34 membros da OCDE.