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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Na Idade da Pedra


Na Idade da Pedra

Nem é bom saber, mas pode acreditar: os paralelepípedos, pés-de-moleque e outros calçamentos, em Uberaba, compõem um “solo sagrado”, acontece que não se pode asfaltar onde há pedras ou bloquetes de concreto, pode crer: por motivos históricos.

Uberaba não é, e não tem vocação para cidade turística, sequer atrai visitantes a lazer, nossas ruas de paralelepípedos são descontínuas, comumente sofrem ataques do Codau e da chuva, além disso a Prefeitura não dispõe de profissionais (os calceteiros) para conservar e repor tais pisos.

É notório o despreparo do poder público para preservar o que realmente interessa, basta ver o que fizeram com o casarão histórico de Peirópolis, tudo a peso de ouro.
Contrariando o bom senso, estamos a proteger a fachada do finado Jornal Lavoura e Comércio, mas deixamos escapar sua coleção completa de edições, arrematada a preço vil e levada para Uberlândia.

Nesta cidade, que a toque de caixa e a força de canetadas, querem ver histórico-turística pouco há de semáforos para pedestres, e pior, se preocupam em preservar algumas casas velhas de estilo arquitetônico e gosto questionável, ao mesmo tempo que deixam demolir banheiros públicos, que deveriam ser respeitados como “necessidades contemporâneas dos que necessitam fazer sua necessidades”.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Desprotegendo a infância


Desprotegendo a infância

Paulo Piau começou mal! O Prefeito de Uberaba está ameaçando fechar uma escola instalada na comunidade rural São Basílio. Tolice semelhante foi cometida por Anderson Adauto em início de governo, apenas o “modus operandi” foi modificado.
 
Quem mora no bairro rural São Basílio paga imposto caro, como se seus lotes fossem urbanos, graças a sanha arrecadatória da PMU. Por outro lado a escola que o município lá mantém é para crianças bem pequenas, há pouco tempo seria denominada creche.
Piau quer ver esses pequenos uberabenses serem arrancados da redondeza de suas casas, transportados em vans, passando por estradas de terra e pela BR 262 e depois despejados numa escola em Ponte Alta.
 
Os argumentos são: Há poucas crianças no São Basílio, digo que com essa política teremos ainda menos. A escola não tem alvará, pergunto se a prefeitura fez esta mesma exigência para as demais unidades. O prédio necessita de obras, digo que elas devem ser feitas e acrescento que o seu fechamento o tornará um abrigo para drogas e crime.
 
A mesma Prefeitura que paga milhões por “apostilecas” parece que não está apta para cobrir uma cisterna ou fazer um alambrado em um prédio escolar. Lamento informar, mas o que começa mal acaba pior.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Minando a água


Minando a água

A água que chega em nossas torneiras é uma sobrevivente, “muitas se perderam no caminho...”.
 
O Codau capta água no Rio Uberaba, em instalações que remontam aos anos 40 e 50 do último século, com algumas alterações aqui e ali. Podem ocorrer e ocorrem os mais diversos tipos de perdas: a água já passou por baixo da barragem improvisada, bombas que vazam por falta de manutenção, furos e brechas na adutora (canos), etc.
 
O tratamento se dá na Av. Elias Cruvinel, daí em diante a coisa piora: o muro do Codau, até bem pouco tempo, minava água, adutoras que atendem bairros rompem, como a dias atrás na R. Oswaldo Cruz, reservatórios (castelos) vazam como o caso do Abadia, e principalmente todos os dias e noites surgem “minas de água tratada” nas ruas.
 
 A administração Paulo Piau já deve estar pensando em reeleição, mas ainda não parece se preocupar em trocar continuamente as redes bastante comprometidas, algumas delas ainda são da época dos canos de ferro.
 
Tudo isso já ocorria no governo anterior, porém se preocuparam com a troca do hidrômetro de sua casa, muitas vezes sem nenhuma necessidade.
 
Fazem hoje e sempre campanhas para que economizemos água. Mas como fazer isto se quase a metade se perde antes de chegar em nossas casas?