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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Roubo de gado


    Estão noticiando: Tem ocorrido, com muita frequência, roubo de gado em pastos de nossa região. Entre Nova Ponte e Santa Juliana, a quadrilha agiu em uma fazenda e, não satisfeita nem intimidada, voltou para subtrair mais algumas cabeças.
    Matam as vacas no próprio local e abandonam partes sem valor comercial como a barrigada, enquanto isto, aqueles que estão na propriedade rural ficam escondidos para evitar um mal maior.
    Esta situação acontece e se repete, dentre outras razões, porque a população, cuja maioria é composta por pessoas de bem, foi desarmada. É inviável para o homem comum vencer a burocracia e o alto custo para adquirir o direito de possuir e portar uma arma.
     Por outro lado, a bandidagem se encontra bem informada e municiada, podendo até alugar o armamento que necessita, além de saber que não serão afrontados em sua empreitada.
     O roubo de gado atenta contra a segurança, a saúde pública, aumentando os custos do produtor rural e inviabilizando as casas de carne que comercializam produtos de boa procedência.

     Produzir tem se tornado mais difícil, não bastasse a carência de infraestrutura e a insegurança, existe uma política de governo que prioriza a bomba de etanol em detrimento da panela.  

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O dia do caçador


    O Codau (Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba), fez noticiar que está realizando uma operação denominada caça-esgotos, cujo objetivo é detectar lançamentos destes resíduos na rede pluvial, segundo informaram, encontraram 453 despejos irregulares nas principais avenidas da cidade.
    Trocando em miúdos, existem canos de esgoto que saem de moradias e prédios comerciais e desaguam na rede de água de chuva, isto causa mal cheiro, possibilita contaminações, poluição e etc.
     Mas, quem efetua essas tais ligações de esgoto na rede pluvial? –Respondo com rimas: O maioral em jogar esgoto na rede de água pluvial e o próprio Codau!
     Pense bem: De quem é a obrigação de ligar as redes de esgoto nas construções da cidade? Quem cobra para isso? Quem recebe as taxas de esgoto? –Em cinco letras: Codau.
    Portanto, fora algumas exceções à regra, o Codau nada mais está fazendo do que corrigir os próprios erros, diga-se de passagem, de forma tardia, uma vez que tal movimentação seria mais fácil durante a execução do Água Viva.
    É caça ou caçador?

     Digo mais: Gastaram muito, a conta d’água ficou salgada, mas continuamos do mesmo jeito: Torcendo para chover na seca e para não chover na águas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PROPINOCRACIA


    Quando digitei o título, o editor de texto do computador me alertou quanto à inexistência desta palavra: “Propinocracia” é um neologismo (palavra criada recentemente), que significa governo pela propina.
     O Ministério Público Federal afirma que Lula exerceu a propinocracia em seus governos e que tal pratica não se interrompeu com a chegada de Dilma ao poder.
    Segundo o MPF, Lula escalava um time preparado para arrombar os cofres públicos, no esquema as empresas formavam cartéis, praticavam superfaturamento e pagavam propina a políticos.
    A propinocracia de Lula, o “comandante máximo” deste crime organizado, tinha um tripé: promover a governabilidade através da compra de votos de parlamentares, gerar dinheiro para realizar campanhas políticas e fazer seu grupo perpetuar no poder e enriquecer ilegalmente (caso do sítio e do apartamento tríplex no Guarujá). O ex-presidente foi indiciado por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
    Assisti a exposição da promotoria, que se mostrou, para contrariedade dos que defendem Lula, recheada de provas e mais provas.

    Ironia: Para o Ministério Público, Lula disse que o apartamento do Guarujá, de 270 metros quadrados é “um tríplex Minha Casa Minha Vida”.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Sua majestade está atrasada


    No futebol deram um jeito! Antigamente os times demoravam a entrar em campo, assim algumas partidas atrasavam seu início em até uma hora, prejudicando as transmissões e castigando o torcedores. As federações esportivas impuseram pesadas multas, por isso hoje predomina a pontualidade.
    Outros setores parecem não ter remédio: O juízes de direito atrasam as audiências, da primeira à última instância. No Supremo Tribunal Federal as seções jamais começam na hora marcada. A imprensa chega a ironizar citando o “atraso regimental”.
    As Câmaras, municipal, estadual, federal e senado adiam o início de suas reuniões. Já era para ter começado mas os parlamentares continuam a dar entrevistas.
    Em eventos do poder executivo ocorre o mesmo: o prefeito, o governador e o presidente da república nunca chegam na hora marcada. Cargos diferentes, costume semelhante, a falta de pontualidade.
    Via de regra, importantes líderes do funcionalismo público se julgam no direito de atazanar a vida dos pagadores de impostos (os contribuintes), impondo-lhes atrasos, oferecendo péssimos exemplos, esperdiçando horas de trabalho de seus liderados.

    Cabe a esses funcionários privilegiados em seus vencimentos e mordomias, deixarem suas poses de reis e passarem a cumprir sua primeira obrigação funcional: iniciar seu trabalho nas horas certas, respeitando o povo e seus colaboradores.