Este Brasil subdesenvolvido conta com 37 ministérios
para ser mal administrado como o é, enquanto isso os Estados Unidos,
com população 50% maior que a nossa, escala apenas 15 ministros
para servirem ao Obama, ou a quem estiver de plantão na cadeira
número 1.
Ao
continuar comparando, veremos que beiramos o empate quando o assunto
são os números do senado: Lá tem 50 estados e 100 senadores, aqui
não ficamos devendo, pois apesar de sermos apenas 26 e o Distrito
Federal, mantemos 81.
Mas
como brasileiro não gosta de perder vamos a uma revanche: os
americanos contam com um congresso de 534 parlamentares, obtém-se
este total somando o senado à câmara, enquanto isso por aqui
mantemos o Congresso Nacional com 594 membros.
Se
a corte que administra o país (muito mal), fosse composta apenas por
estes supracitados seria ótimo, mas temos inúmeros outros cargos e
assessorias para todos gostos.
Só
para reforçar: Brasília sedia o governo do distrito federal, seus
deputados distritais e muito mais, resultado: tem um déficit
financeiro da ordem de 59 bilhões de Reais, pois gasta com a
administração pública 4 vezes o que arrecada.
Quem
paga a conta? – Nós, o pobres mortais. Pois a corte tem sede de
arrecadação e muita criatividade para gerar impostos, já estamos
pagando o equivalente a dois “quintos dos infernos”.
Simbolicamente
poderíamos alegar que a cidade de São Paulo, com seus milhões de
habitantes, carrega Brasília nas costas, acontece que aquele povo
sofrido, que enfrenta enchentes, bandidagem, madrugadas e apertos em
transporte coletivo, gera um superávit de 62 bilhões de Reais,
portanto, para manter a corte gastamos todo o dinheiro paulistano que
sobra.
Infelizmente
o problema não se resume a esses dois municípios, Brasil afora,
temos vereadores demais (toda currutela tem pelo menos nove),
vice-prefeitos que recebem e nada fazem, enfim, “muito cacique e
pouco índio”.
Somente
8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam. É fato
que para garantirmos a ocupação e segurança de nosso território
necessitamos que existam alguns municípios ainda que deficitários,
porém essa exceção virou regra a ponto de termos estados como
Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio
Grande de Norte que sequer possuem um único município
superavitário. Pode?!
Este
monstro chamado estado, com suas três cabeças (legislativo,
judiciário e executivo) está enorme e continua crescendo, se posta
como um parasita social e sufoca o cidadão brasileiro no presente,
além de comprometer seu futuro.