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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Menos... Brasil, menos!

    Sabe aquele baile que o Santos tomou do Barcelona!? Não vou tratar de futebol, mas dá para comparar.
   
     Já li e concordo, que o Brasil está mantendo uma posição arrogante em relação a suas expectativas econômicas, talvez por ter sido governado oito anos por Lula, um presidente que de humilde não tinha nada. Inebriado pela publicidade oficial, nosso país, diferente da China e da Índia, que reconhecem que estão atrasados, comporta-se como se tudo estivesse bem, e, que por inércia tudo se completará e será perfeito.
 
    Dentro do Brasil, temos uma nação de analfabetos, outra de crianças matriculadas num péssimo ensino, rodovias que matam como se fossem armas, e pessoas de bem desarmadas sendo caçadas por bandidos nas ruas e em suas casas.
 
   No aspecto economia, devemos por o pé no chão, lembrarmos de nossa condição de quase pobres e deixarmos a prepotência estabelecida. Há brasileiros, que ao ouvirem que existe uma crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, se sentem acima das nuvens, vamos então discutir algumas informações.
 
   Nos Estados Unidos, se em um ano, uma família de quatro pessoas obtiver renda menor que US$ 22.113,00 será considerada abaixo da lin da pobreza, portanto, uma renda de R$ 37 mil anuais, ou pouco mais que 3 mil Reais ao mês coloca o americano como miserável, enquanto no Brasil tal renda coloca o cidadão como participante da classe média.

   Não podemos esquecer que o americano paga menos em quase tudo, inclusive no abacaxi e na água de coco que lhes exportamos, sem falar na gasolina, no automóvel, no telefone e sua conta, na roupa e muito mais. Talvez por essas coisas, costuma-se dizer que é melhor ser pobre lá do que classe média aqui.
 
   O Brasil ufanista tem 408 shoppings prontos e 57 em construção, o faturamento do setor deve ter chegado a R$ 97,4 bilhões no ano passado. Nos Estados Unidos o faturamento do setor em 2010 foi de US$ 1,53 trilhões, pasmem: num universo de 104.919 shoppings.
 
   A empáfia de alguns governantes brasileiros, faz com a massa da população acredite que estamos a um passo de estender a mão e ajudarmos nossos irmãozinhos europeus. Mas vamos a informações concretas:

   A União Européia doa anualmente 11 bilhões de Euros a países pobres e emergentes. Os emergentes, por terem atingido tal estágio e devido à crise naquele continente, terão suas cotas cortadas, mas somente a partir de 2014. Atualmente eles enviam aproximadamente, em Euros, 980 milhões para a África do Sul, 470 milhões para a Índia, 170 milhões para a China e 61 milhões para o Brasil.
 
   Portanto, nós brasileiros temos que colocar nossa bola no chão, escolhermos bem nossos governantes, caso contrário, a exemplo do time do Santos sequer pegaremos na bola enquanto o adversário goleia.
 

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