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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

GOVERNANTA OU GOVERNANTE?

Reprodução de mensagem recebida:

O FINAL É PERFEITO.

O "Aurélio" deve estar se remoendo no seu túmulo. Parabéns Sr. Hélio Fontes. Meu Português é bem macarronico, mas seu texto é fabuloso.

"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"

Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão, afinal os veículos de comunicação tem a ética de escrever e falar certo.

* * *

Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.

Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado “Olha a Vernácula"

Vejam:

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente e não capela "ardenta"; se diz a estudante e não "estudanta"; se diz a adolescente e não "adolescenta"; se diz a paciente e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

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